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Setembro 2022

Síndrome de Tietze: Saiba do que estamos a falar

É necessário esclarecer que a síndrome de Tietze é considerada uma síndrome benigna e caracteriza-se por um processo inflamatório da articulação que liga as costelas ao esterno (junção costocondral). As 2ª, 3ª e 4ª cartilagens costais são frequentemente as mais afetadas.

O seu aparecimento é mais comum em adultos entre os 20 e os 40 anos. A sua causa não é conhecida, no entanto, podem associar-se alguns fatores de risco nomeadamente, padecer de algum processo infecioso respiratório, traumas diretos ou indiretos na região torácica e a realização de movimentos repetitivos.

A sintomatologia da síndrome caracteriza-se por dor localizada, ligeira ou intensa, sensibilidade em uma ou mais das quatro primeiras costelas, edema, rubor, e também, dor e limitação nos movimentos respiratórios. Em alguns casos a dor pode afetar o pescoço, braços e ombros.
A dor associada à síndrome de Tietze pode agravar ao espirrar, tossir e aquando da realização de esforços físicos e movimentos repetitivos. Esta, geralmente diminui ao fim de várias semanas ou meses, contudo o inchaço pode persistir.

Esta síndrome assemelha-se à costocondrite, que é uma inflamação das articulações das costelas, no entanto é mais rara. Uma característica que a diferencia da costocondrite é a presença de edema.

O diagnóstico da síndrome de Tietze é feito por exclusão, ou seja, este é feito em pessoas que apresentem dor torácica e inchaço na cartilagem que liga as costelas ao esterno após outras patologias com sinais e sintomas semelhantes serem excluídos. Alguns exames auxiliam no diagnóstico diferencial, nomeadamente o ECG, o RX e a TAC.

Em alguns casos, a dor associada com a síndrome de Tietze resolve-se espontaneamente sem tratamento. O tratamento específico para indivíduos com síndrome de Tietze consiste no repouso, na aplicação de calor local e, em alguns casos, na toma de medicação analgésica ou corticoides.

Através da osteopatia tentamos restabelecer a função das estruturas corporais, agindo através da intervenção manual sobre os tecidos moles e superfícies articulares, mas também através de exercícios terapêuticos a nível respiratório, ou seja, procuramos ajudar no alívio de sintomas e tratamento e mais importante ainda na recuperação e prevenção do problema.

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